Queda histórica do BTC pode quebrar ciclo e liberar alta explosiva
Jeff Park defende que o recuo do Bitcoin ajuda a desmontar o ciclo quadrienal e prepara terreno para um mercado guiado por capital institucional.
O queda do Bitcoin para US$ 82 mil trouxe inquietação ao mercado e preocupação dos investidores com o índice de medo e ganância caindo para 11, um dos piores resultados do ano.
No entanto, especialistas começam a enxergar o movimento sob outra ótica.
Entre eles está Jeff Park, sócio e diretor de investimentos da ProCap BTC, que afirmou em conversa recente com Anthony Pompliano que a queda pode representar algo positivo para o futuro do ativo.
Para ele, o declínio atual não tem relação com simples oportunidades de compra no ‘fundo do poço’, e sim com uma mudança profunda no modo como o mercado enxerga o Bitcoin.
Queda do Bitcoin e ciclo do halving
Park sustenta que o clássico ciclo de quatro anos perdeu sustentação, porque o mercado deixou de depender exclusivamente do halving para definir padrões de comportamento.
Nos últimos anos, novos fluxos de demanda, sobretudo institucionais, passaram a influenciar o preço de forma mais forte. Assim, o ritmo histórico do Bitcoin começou a se deslocar.
De acordo com ele, ‘o ciclo de quatro anos deveria deixar de existir e dar lugar a um ciclo alinhado ao apetite de risco institucional’.
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Apesar disso, Park reconhece que a crença no ciclo ainda tem peso psicológico.
Ele lembra que existe uma grande base de investidores antigos que seguem agindo como se a profecia do halving fosse inevitável.
‘Eles acreditam no modelo e controlam uma parte relevante do mercado’, explicou.
Os maiores detentores, com mais de 10.000 BTC em suas carteiras, representam cerca de um terço do suprimento negociável.
Assim, mesmo que o fundamento tenha mudado, o comportamento coletivo desses grandes investidores pode tornar o ciclo autossustentável.
No entanto, Park argumenta que a queda atual abre espaço para uma ruptura saudável.
Com o Bitcoin agora operando abaixo do acumulado no ano, existe a chance de 2025 fechar no vermelho. Isso seria histórico e, ao mesmo tempo, útil.
Ele brincou que ‘um ano negativo quebraria o ciclo’, porque impediria a repetição matemática que marca o halving .
Nesse cenário, o mercado poderia entrar em uma nova fase, menos dependente de padrões antigos e mais guiada por fluxos reais de capital.
Cenário para 2026
Para ele, encerrar perto de US$ 98 mil ou US$ 100 mil seria o pior caminho, porque legitimaria o ‘ano verde’ e manteria a pressão de um suposto ano de queda para 2026.
Já um fechamento negativo abriria caminho para um novo regime narrativo.
Pompliano questionou se o Bitcoin não poderia simplesmente voltar a subir com força e romper US$ 140 mil. Park não descartou.
Ele admitiu que ‘qualquer coisa pode acontecer’, mas ponderou que isso exigiria um movimento expressivo, capaz de consolidar o ano como extremamente positivo.
Caso contrário, a queda moderada seguida de estabilidade poderia ser mais vantajosa para apagar a ideia fixa do ciclo quadrienal.
Para Park, o Bitcoin a US$ 85 mil é ‘boa notícia’ apenas porque aumenta a chance de o mercado se libertar de um calendário que já não representa a realidade.
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