S&P rebaixa Tether e acende alerta sobre exposição ao Bitcoin
A Tether afirma estar entre os 20 maiores detentores de títulos públicos americanos, ocupando a 17ª posição global.
A S&P Global Ratings reduziu a nota da Tether (USDT), aumentando as dúvidas sobre a estabilidade da maior stablecoin do mercado.
A agência citou o aumento da exposição da empresa ao Bitcoin como principal fator de risco.
Segundo a S&P, uma queda brusca no preço do BTC pode comprometer o lastro da USDT e ameaçar sua paridade com o dólar.
Nota da USDT cai de ‘restrita’ para ‘fraca’
A classificação da Tether passou de ‘constrained’ (restrita) para ‘weak’ (fraca).
O rebaixamento reflete os riscos crescentes ligados à composição das reservas da empresa.
O portfólio inclui ativos voláteis como Bitcoin, ouro, títulos corporativos e empréstimos garantidos.
Contudo, a Tether nunca publicou uma auditoria completa de suas reservas — apenas relatórios de ‘atestado’ assinados por terceiros.
Ainda assim, a empresa afirma que a maior parte de seus ativos está em títulos seguros, como os Treasury Bills dos EUA.
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Bitcoin já representa 5,4% das reservas da Tether
De acordo com o último relatório de transparência , a Tether possui mais de 87.728 BTC em caixa.
O Bitcoin agora representa 5,4% das reservas da empresa — acima dos 3,6% registrados anteriormente.
Essa alta alimenta receios de que uma queda abrupta no BTC possa reduzir a cobertura de garantia do USDT .
S&P teme desequilíbrio no lastro da stablecoin
Hoje, o USDT tem valor de mercado estimado em US$ 184 bilhões.
Embora a empresa distribua seus fundos entre ativos mais conservadores, parte relevante está em posições arriscadas.
Segundo os analistas Rebecca Mun e Mohamed Damak, um crash no Bitcoin poderia deixar a Tether sem colateral suficiente para garantir a estabilidade da moeda.
Isso colocaria em risco a paridade com o dólar — base fundamental de qualquer stablecoin.
Tether diz ter uma das maiores reservas em títulos dos EUA
A Tether afirma estar entre os 20 maiores detentores de títulos públicos americanos, ocupando a 17ª posição global.
Isso demonstraria, segundo a empresa, um compromisso com a segurança e a solidez da USDT.
Por outro lado, 8% das reservas estão lastreadas em empréstimos garantidos — embora, segundo a Tether, nenhum envolva partes relacionadas.
Mesmo assim, a S&P alertou que essa composição pode deixar a empresa vulnerável a riscos adicionais.
Resposta da Tether: ‘Usamos seu desprezo como combustível’
O CEO da Tether, Paolo Ardoino, rebateu o rebaixamento com ironia nas redes sociais.
‘Usamos seu desprezo como combustível’, escreveu ele em uma publicação no X.
Ardoino ainda criticou o modelo tradicional das agências de rating, dizendo que já causaram prejuízos bilionários ao mercado.
Ele também afirmou que a Tether opera hoje como ‘a primeira empresa financeira sobrecapitalizada do mundo, sem reservas tóxicas’.
Além disso, ressaltou que a empresa segue ‘altamente lucrativa’ e defendeu a necessidade de um novo modelo financeiro, mais alinhado ao ecossistema cripto.
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