- Huang afirma que o Bitcoin transforma eletricidade não utilizada em moeda que circula livremente pelo mundo todo.
- Texas e Brasil desperdiçaram uma enorme energia renovável, destacando o potencial de captura de energia do Bitcoin.
- Mais da metade da mineração de Bitcoin agora utiliza fontes de energia renováveis ou isoladas globalmente.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, desafiou uma das maiores críticas do Bitcoin, oferecendo uma nova forma de olhar para o uso energético da criptomoeda. Falando durante um painel sobre IA e demanda global de energia, Huang disse que a mineração de Bitcoin pode ajudar a resolver um problema real que as redes elétricas enfrentam todos os dias: energia desperdíciada.
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Novo Argumento de Huang: Bitcoin Armazena Energia como Moeda
Huang descreveu o Bitcoin como uma ferramenta que transforma o excesso de eletricidade em um ativo global negociável.
“Bitcoin está absorvendo energia excedente, armazenando-a em uma nova forma, chamada moeda. E você leva essa moeda para onde quiser. Então você pegou energia de um lugar e agora a transportou para todo lugar.” disse ele.
Seus comentários ocorrem enquanto redes ao redor do mundo enfrentam dificuldades com energia renovável que não pode ser usada ou armazenada. Em 2024, o Texas desperdiçou 8 terawatt-horas de energia eólica e solar. O Brasil jogou ainda mais fora em 2025. Essa energia perdida não tem comprador nem bateria para salvá-la.
Por que sua visão importa
As declarações de Huang chamaram atenção porque ele não é um defensor do Bitcoin. A Nvidia não depende da receita de mineração como muitas empresas focadas em criptomoedas fazem. Como chefe de um gigante da IA de 4,5 trilhões de dólares, suas palavras têm peso muito além dos círculos cripto.
Sua perspectiva também se conecta com pesquisadores do Bitcoin, que dizem que a rede usa cada vez mais energia renovável e isolada. Estimativas em 2025 mostram que mais da metade da atividade de mineração do Bitcoin vem de fontes sustentáveis.
Fonte: Statista
No entanto, de acordo com o Índice de Consumo de Energia Bitcoin Digiconomist, a rede usa cerca de 175,9 terawatt-hora por ano, mais eletricidade do que países inteiros como Polônia ou Argentina.
Um analista diz que a “física do dinheiro mudou”
Após a declaração de Huang, um analista disse que os comummentos mostram uma mudança mais profunda: pela primeira vez, a energia pode ser convertida em valor que se move livremente através das fronteiras.
Em vez de morrer sem uso, o excedente de eletricidade pode se tornar moeda digital, registrada na rede do Bitcoin e enviada globalmente.
Essa ideia apresenta o Bitcoin não como ouro digital, mas como uma nova forma de monetizar energia que as redes não conseguem armazenar.
“Energias renováveis presas se tornam lucrativas. Regiões remotas se tornam exportadoras de energia. A economia da geração de eletricidade se inverte permanentemente. A energia não está mais presa. A energia agora é gratuita”, disse o analista.
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