Corrida de alta do Ethereum impulsionada por ETF: uma mudança estrutural na alocação de capital em cripto
- Os ETFs de Ethereum impulsionaram entradas de US$ 1,83 bilhões em 2025, em comparação com US$ 171 milhões do Bitcoin, sinalizando uma realocação de capital institucional. - A clareza regulatória (CLARITY/GENIUS Acts) e os rendimentos de staking entre 4,5% e 5,2% impulsionaram a adoção institucional do Ethereum. - As atualizações Dencun/Pectra reduziram as taxas de gás em 53%, aumentando a escalabilidade do Ethereum para DeFi e ativos tokenizados. - O modelo deflacionário do Ethereum e o TVL de DeFi de US$ 223 bilhões contrastam com as saídas de US$ 1,18 bilhões do Bitcoin entre o segundo e terceiro trimestre. - Analistas projetam o Ethereum a US$ 7.000 até o final do ano, à medida que a política do Fed muda.
A aprovação e o lançamento dos ETFs de Ethereum em 2025 catalisaram uma mudança sísmica na alocação de capital institucional, com o Ethereum superando o Bitcoin na atração de fluxos e redefinindo o panorama dos criptoativos. Esta alta não é uma tendência passageira, mas sim uma realocação estrutural impulsionada por ventos macroeconômicos favoráveis, clareza regulatória e a evolução tecnológica do Ethereum.
Ventos Macroeconômicos Favoráveis e Demanda por Rendimento
Em um ambiente de altas taxas de juros, os rendimentos de staking do Ethereum, entre 4,5% e 5,2% APY, tornaram-se uma alternativa atraente aos ativos tradicionais de renda fixa. Com o Federal Reserve sinalizando uma postura mais dovish e cortes de juros no horizonte, os investidores estão priorizando ativos geradores de rendimento. Os ETFs de Ethereum capturaram essa demanda, registrando US$ 1,83 bilhões em entradas no ano, em comparação com US$ 171 milhões dos ETFs de Bitcoin [2]. Apenas em 27 de agosto, os ETFs de Ethereum tiveram US$ 307 milhões em entradas, enquanto os ETFs de Bitcoin registraram US$ 81,3 milhões em entradas, mas US$ 800 milhões em saídas no mês [1]. Essa divergência reflete uma mudança mais ampla para o modelo orientado à utilidade do Ethereum, que oferece renda passiva através do staking e dinâmica deflacionária de oferta por mecanismos como o EIP-1559 [4].
Adoção Institucional e Clareza Regulatória
A clareza regulatória tem sido um pilar fundamental do apelo institucional do Ethereum. As leis CLARITY e GENIUS dos EUA reclassificaram o Ethereum como um utility token, permitindo o staking em conformidade com a SEC e removendo barreiras legais que anteriormente dificultavam a participação institucional [2]. Grandes gestores de fundos como BlackRock e Fidelity aproveitaram essa oportunidade, com o ETF de Ethereum da BlackRock (ETHA) registrando US$ 314 milhões em entradas [1]. No segundo trimestre de 2025, 8,3% do suprimento total de Ethereum estava nas mãos de instituições, e mais de 69 corporações fizeram staking de 4,1 milhões de ETH para gerar rendimento [1]. Essa adoção institucional é ainda reforçada pelo papel do Ethereum como a espinha dorsal das finanças descentralizadas (DeFi), com o valor total bloqueado (TVL) atingindo US$ 223 bilhões até o terceiro trimestre de 2025 [3].
Inovação Tecnológica e Escalabilidade
As atualizações tecnológicas do Ethereum aumentaram sua escalabilidade e usabilidade para aplicações de nível institucional. Os hard forks Dencun e Pectra reduziram as taxas de gás em 53% e os custos de transação em Layer 2 em 94%, tornando o Ethereum uma plataforma mais eficiente para DeFi e ativos do mundo real tokenizados (RWA) [4]. Esses avanços, aliados aos contratos inteligentes programáveis do Ethereum, o posicionam como uma camada de infraestrutura fundamental para inovação, em forte contraste com o modelo do Bitcoin de reserva de valor sem rendimento [3].
Ethereum vs. Bitcoin: Uma Divisão Estrutural
A divisão estrutural entre Ethereum e Bitcoin é evidente nas tendências de alocação de capital. Enquanto a oferta fixa do Bitcoin e a incerteza regulatória limitaram seu apelo, o modelo deflacionário de oferta do Ethereum e suas capacidades de geração de rendimento atraíram mais de US$ 27,6 bilhões em entradas líquidas para ETFs de Ethereum no segundo e terceiro trimestres de 2025, em comparação com US$ 1,18 bilhões em saídas dos ETFs de Bitcoin [5]. A razão ETH/BTC, em máxima de 14 meses de 0,71:1, destaca essa mudança [2]. Analistas projetam que o Ethereum alcance US$ 7.000 até o final do ano, à medida que as compras institucionais aceleram [1].
Perspectivas Futuras: Catalisadores Macroeconômicos e Regulatórios
A possível transição de liderança no Federal Reserve em 2026 pode acelerar ainda mais a adoção do Ethereum. Um presidente pró-cripto no Fed pode priorizar a clareza regulatória para ativos digitais, criando um ambiente favorável para os ETFs de Ethereum [2]. Enquanto isso, espera-se que a dominância do Ethereum em RWA tokenizados e DeFi se expanda, com investidores institucionais adotando cada vez mais portfólios equilibrados em risco que incluem cripto ao lado de ativos tradicionais [4].
Conclusão
A alta impulsionada pelos ETFs do Ethereum é um testemunho de suas vantagens estruturais sobre o Bitcoin. Ao combinar ventos macroeconômicos favoráveis, clareza regulatória e inovação tecnológica, o Ethereum redefiniu a alocação de capital institucional em cripto. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do Ethereum como uma camada de infraestrutura programável e geradora de rendimento o posiciona como pedra angular da próxima fase de adoção de ativos digitais.
**Fonte:[3] Ethereum's Institutional Capital Reallocation in 2025: A Structural Shift from Bitcoin [https://www.bitget.com/news/detail/12560604935910][4] Ethereum's $6000 Pathway: A Convergence of Macro, Institutional, and On-Chain Trends [https://www.bitget.com/news/detail/12560604937863][5] Investors Flee Bitcoin ETFs, Flock to Ethereum [https://www.bitget.com/news/detail/12560604937637]
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