Solana pode remover limites de blocos enquanto Firedancer desafia o limite de unidades de computação
A equipe Firedancer da Jump Crypto propôs o SIMD-0370, um plano para remover o limite fixo de unidades de computação por bloco da Solana e permitir que o hardware dos validadores dite a capacidade.
A equipe Firedancer da Jump Crypto apresentou o SIMD-0370, uma proposta que pode remodelar a forma como a Solana processa transações.
O cliente validador independente deseja remover o limite fixo de unidades de computação (CU) por bloco da rede, argumentando que o desempenho dos validadores deve determinar a capacidade, e não um teto arbitrário.
Desenvolvedores da Solana Divididos Sobre o Plano de Substituir o Limite de Blocos
A proposta baseia-se no Alpenglow, uma atualização de rede que está por vir e que reduzirá a finalização dos blocos de 12,8 segundos para apenas 100–150 milissegundos.
Espera-se que o Alpenglow desbloqueie uma eficiência muito maior para a rede blockchain ao reduzir a congestão e eliminar mensagens redundantes de gossip.
A Firedancer argumenta que, em tal ambiente, manter a capacidade do bloco da Solana limitada entre 60 milhões e 100 milhões de unidades de computação, conforme determinado pelo SIMD-0286, é uma restrição desnecessária.
Atualmente, todos os validadores enfrentam o mesmo teto, independentemente do hardware. Essa estrutura, segundo a equipe, impede que máquinas mais potentes processem blocos maiores e cria incentivos desiguais para desenvolvedores e operadores.
“A estrutura atual de incentivos para clientes validadores e desenvolvedores de programas está quebrada. A capacidade da rede é determinada não pelas capacidades do hardware, mas pelo limite arbitrário de unidades de computação por bloco”, argumentou a equipe.
No entanto, isso mudaria com a proposta SIMD-0370 da Firedancer.
Segundo essa proposta, os produtores de blocos poderiam incluir tantas transações quanto seus sistemas suportarem.
Validadores que não conseguirem processar esses blocos a tempo simplesmente os pulariam, enquanto a cadeia continuaria sem interrupção.
A Firedancer sustenta que essa abordagem alinha a capacidade da rede com a demanda do mercado. Ela cria um sistema dinâmico onde o throughput aumenta ou diminui com base no uso, em vez de atualizações manuais.
A proposta também introduz incentivos mais substanciais para a competição.
Produtores de blocos que otimizarem seu desempenho poderão incluir mais transações por bloco, ganhando assim recompensas maiores.
Por sua vez, clientes validadores mais lentos precisarão melhorar suas configurações para evitar ficar para trás e perder receitas.
A Firedancer espera que isso desencadeie um “efeito flywheel”, no qual melhorias consistentes de desempenho elevem a capacidade básica de todo o conjunto de validadores.
“O resultado líquido é que a capacidade da rede é governada pelas forças de mercado – se houver demanda, a capacidade da rede aumentará para atendê-la”, argumentaram os desenvolvedores.
Ainda assim, nem todos os desenvolvedores estão convencidos sobre o plano.
Roger Wattenhoffer, chefe de pesquisa da Anza, alertou que remover o limite de blocos pode introduzir riscos técnicos e fomentar a centralização.
No entanto, ele observou que esses problemas podem ser resolvidos.
“Se a velocidade avançar durante uma época, podemos cair abaixo dos limites de 60/80, momento em que só teremos skips, e basicamente teremos que entrar nos cenários de desastre do Alpenglow”, afirmou o pesquisador.
Da mesma forma, o engenheiro de sistemas Akhilesh Singhania alertou que grandes operadores, ao escalarem para hardwares mais caros, podem excluir validadores menores.
Ele advertiu que essa mudança pode concentrar a rede em menos mãos.
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