Pi Network Ventures apoia a OpenMind para construir um sistema operacional descentralizado para robôs

A Pi Network Ventures realizou seu primeiro investimento ao apoiar a OpenMind, uma empresa que está desenvolvendo um sistema operacional descentralizado para robôs, aproveitando o impulso da rodada de financiamento anterior de US$ 20 milhões da OpenMind.

Pi Network Ventures faz seu primeiro investimento estratégico

A Pi Network Ventures, o braço de investimentos da Pi Network (PI), anunciou seu primeiro investimento ao apoiar a OpenMind, uma empresa que está desenvolvendo um sistema operacional descentralizado para robôs.

A OpenMind está construindo o OM1, um sistema operacional projetado para fornecer aos robôs uma maneira unificada de perceber, raciocinar e agir em diferentes plataformas de hardware. Sobre ele está o FABRIC, um protocolo que permite que robôs se identifiquem, verifiquem e colaborem entre si com segurança, tanto em ambientes físicos quanto digitais.

O investimento visa conectar o ecossistema global de nós descentralizados da Pi Network com a tecnologia robótica da OpenMind, permitindo uma estrutura computacional e econômica compartilhada para humanos e máquinas.

De acordo com o CTO da OpenMind, Boyuan Chen, “Nossa missão sempre foi criar uma infraestrutura aberta para inteligência que exista no mundo real, não apenas na nuvem. Trabalhar com a Pi Network nos ajuda a expandir essa ideia tanto para a robótica quanto para a computação descentralizada.”

A OpenMind já havia concluído uma rodada de financiamento de US$ 20 milhões liderada pela Pantera Capital em agosto de 2025, com apoio da Coinbase Ventures, Ribbit, Topology, Pebblebed e outros investidores de destaque.

Antes do investimento, a OpenMind e a Pi Network realizaram um experimento de prova de conceito para testar o processamento distribuído de IA usando a rede global de nós da Pi. Mais de 350.000 nós ativos da Pi participaram fornecendo recursos computacionais não utilizados para os modelos de reconhecimento de imagem da OpenMind.

Os resultados confirmaram que a rede descentralizada da Pi pode lidar com cargas reais de trabalho de IA, transformando o sistema em um cluster de IA em larga escala alimentado por pares. Os operadores de nós puderam ganhar Pi ao contribuir com seu poder computacional, demonstrando o potencial do treinamento e inferência de IA distribuídos sem depender de provedores centralizados de nuvem.

Após o piloto bem-sucedido, a OpenMind planeja expandir o desenvolvimento do OM1 e do FABRIC, aprimorar as implantações piloto e integrar novos parceiros ao longo do próximo ano.