Nubank vai investir em ETFs e abre espaço para Bitcoin
O Nubank adquiriu a EasyInvest há cinco anos, busca relevância no setor financeiro e vê nos fundos de índice uma oportunidade para crescer.

O Nubank decidiu expandir sua atuação no mercado de investimentos e de Bitcoin com um forte foco em ETFs. A empresa, que adquiriu a EasyInvest há cinco anos, ainda busca relevância no setor financeiro e vê nos fundos de índice uma oportunidade para crescer.
Atualmente, o NuAsset, braço de investimentos do banco digital, administra R$ 4 bilhões em ativos e atende 1,5 milhão de clientes.
Em comparação, a XP e o BTG Pactual somam, juntos, mais de R$ 2 trilhões em ativos sob gestão. Assim, para recuperar espaço, o Nubank aposta nos ETFs como ferramenta para atrair investidores.
O mercado brasileiro de ETFs ainda está em crescimento, com apenas 0,5% dos portfólios dos investidores locais alocados nesse tipo de ativo. Em contraste, nos mercados internacionais, os fundos passivos já superam os fundos de gestão ativa.
O CIO do NuAsset , André Kikuchi, destaca que mudanças na regulamentação podem impulsionar esse setor no Brasil.
“A nova regulação da CVM trouxe mais transparência e eficiência. Isso atrai o interesse de investidores e assessores financeiros”, afirmou Kikuchi.
Bitcoin e criptomoedas no radar
Desde 2023, o Nubank já lançou cinco ETFs, incluindo os fundos Nu Renda Ibov Smart Div (NDIV11) e Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11), focados em empresas que pagam dividendos.
Outros três ETFs também rastreiam o Ibovespa. No entanto, a participação do Nubank no mercado ainda é pequena: apenas R$ 120 milhões investidos por 25 mil clientes.
Para ampliar sua oferta, o banco prepara o lançamento de um fundo de ações baseado em uma cesta de ETFs. Esse produto terá uma taxa de administração de 1%, sem taxa de performance, o que deve reduzir custos e aumentar o retorno para os investidores.
Embora o Nubank ainda não tenha anunciado um ETF de criptomoedas, sua plataforma NuCripto já oferece suporte para Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e diversas outras moedas digitais, como Solana (SOL), Polygon (MATIC), Uniswap (UNI) e a stablecoin USD Coin (USDC).
O sucesso dos ETFs de criptomoedas na B3, onde sete dos dez mais rentáveis estão ligados a ativos digitais, pode motivar o Nubank a expandir sua atuação nesse setor. Assim, desde 2022, o banco tem fortalecido sua posição no mercado cripto, permitindo a negociação direta de diversos tokens.
Com a entrada nos ETFs e o crescimento da NuCripto, o Nubank dá sinais de que pode se tornar um protagonista no mercado de investimentos. A estratégia busca não apenas atrair novos investidores, mas também consolidar sua marca no setor financeiro brasileiro.
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