XP volta ao mercado cripto no Brasil com lançamento de fundo de Bitcoin
Plataforma Rico lança fundo acessível para atrair investidores interessados em Bitcoin, marcando a volta da XP ao setor de criptoativos no Brasil.

Nesta terça-feira, 22 de abril, a XP Inc. oficializou seu retorno ao mercado cripto no Brasil. A iniciativa acontece com o lançamento do fundo Rico Bitcoin Dólar, o primeiro da empresa com foco direto em Bitcoin. De acordo com a empresa, a oferta vem pela plataforma Rico, braço financeiro digital da companhia.
O fundo exige aplicação mínima de apenas R$ 100, com taxa de administração de 0,40% ao ano. Desse modo, todos os clientes da Rico acessam o produto pelo aplicativo ou site.
‘O fundo nasceu para democratizar o acesso ao Bitcoin,’ destacou Pedro Canellas, head da Rico. De acordo com ele, a criação do fundo acompanha o crescente interesse dos brasileiros pela maior criptomoeda do mercado.
O fundo opera com cotização em D+0 e liquidação em D+2, o que oferece rapidez nas operações. A XP afirma que pensou o produto para investidores iniciantes ou mais conservadores, permitindo diversificação sem necessidade de operar diretamente em corretoras cripto.
Gerson Fini, diretor-executivo da Rico, explicou que o lançamento responde à demanda crescente por ativos digitais. ‘A proposta é oferecer uma alternativa regulada, acessível e alinhada ao perfil de risco do cliente’, reforçou.
Nos Estados Unidos, ETFs de Bitcoin registraram as maiores entradas desde janeiro, o que aqueceu o mercado e impulsionou novas iniciativas de investimento.
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XP e sua história no mercado cripto no Brasil
A XP já tentou entrar no setor anteriormente. Em 2018, lançou a XDEX, em parceria com a General Atlantic. A plataforma operava de forma independente, mas foi fechada em 2020 devido à ausência de regulação no Brasil e ao baixo volume de negociações.
Em 2022, a XP apostou na XTAGE, integrada ao seu ecossistema e desenvolvida com a Nasdaq . Apesar da expectativa de atrair 1 milhão de usuários, a empresa encerrou a plataforma em 2023, diante de um cenário de baixa nos criptoativos e desafios regulatórios.
Mesmo com o histórico de tentativas frustradas, a XP agora retorna ao mercado com um produto mais simples, direto e regulado — focado em exposição ao BTC sem complicações, tal qual como armazenar Bitcoin .
Apesar da expectativa otimista, analistas, como Mike Ermolaev, fundador da Outset PR, alertam para possível queda de 10% a 15% no preço do BTC, após uma rejeição recente na casa dos US$ 93 mil. Ainda assim, o apetite das baleias e o movimento das reservas nos EUA sugerem uma possível continuação da alta no médio prazo.
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