Aporte bilionário no Bitcoin? Empresas podem alocar US$ 330 bi até 2030
Uma nova projeção da Bernstein sugere que as empresas podem vir a alocar até US$ 330 bilhões em Bitcoin até 2029.

Uma nova projeção da empresa de pesquisa e corretagem Bernstein sugere que as empresas podem vir a alocar até US$ 330 bilhões em Bitcoin, no total, até 2029.
Segundo Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, os analistas da Bernstein acreditam que esse aumento será impulsionado principalmente pelas empresas de capital aberto. Afinal, elas podem vir a imitar a estratégia de tesouraria em Bitcoin da MicroStrategy.
Empresas com baixo crescimento, mas muito dinheiro disponível, estão buscando caminhos alternativos para crescer em um cenário de estagnação nos negócios.
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Economia fraca puxa alocações em Bitcoin
A Bernstein prevê que as empresas de capital aberto investirão US$ 205 bilhões em BTC nos próximos cinco anos. Isso ocorreria entre 2025 a 2029.
No entanto, esse é apenas o cenário mais conservador.
Afinal, em um cenário mais otimista, a Bernstein estima que US$ 124 bilhões adicionais em entradas poderiam vir da Strategy .
A empresa anunciou recentemente que dobrou seus planos de aumento de capital em Bitcoin, passando de US$ 42 bilhões para US$ 84 bilhões até 2027. Aliás, 32% dessas compras já ocorreram.
A motivação para uma diversificação tão agressiva de tesouraria é que há muitas empresas com reservas expressivas em caixa e poucas opções viáveis de reinvestimento. Por isso, elas veem o Bitcoin como uma forma de proteção e um caminho para criar mais valor.
Segundo os analistas da Bernstein:
Não há um caminho visível para a criação de valor (…) O sucesso do modelo MSTR oferece a eles um raro caminho de crescimento.
MSTR, no caso, é uma referência à estratégia da MicroStrategy, que tinha o nome de MicroStrategy há até pouco tempo.
A nota da Bernstein também destacou que as empresas que detêm mais de US$ 100 milhões em dinheiro podem contribuir com cerca de US$ 190 bilhões para entradas em BTC.
Mesmo sob estimativas conservadoras, pequenas empresas com alto crescimento podem injetar US$ 11 bilhões em Bitcoin até 2026. Além disso, outros US$ 5 bilhões podem vir de apenas 10 grandes empresas até 2027.
No entanto, a Bernstein alertou que o modelo da Strategy não é universalmente replicável. Afinal, sua eficácia está intimamente ligada ao desempenho do preço do Bitcoin. Mas nem todas as empresas têm apetite ao risco ou acesso a capital para se envolver na mesma escala.
Exemplo da MicroStrategy impulsiona outras empresas
A estratégia de Michael Saylor continua sendo o estudo de caso de maior destaque em relação à acumulação institucional de Bitcoin.
Na última segunda-feira (5/5), a empresa comprou mais 1.895 BTC por um valor superior a US$ 180 milhões. Com isso, elevou sua alocação para impressionantes 555.450 BTC.
Esse estoque vale aproximadamente US$ 52,5 bilhões a preços de mercado atuais, com um preço médio de compra de US$ 68.569 por unidade de Bitcoin.
De acordo com o Saylor Tracker, a aposta da Strategy no Bitcoin rendeu quase US$ 14 bilhões em lucro não realizado. Isso representa um ganho de 38%.
Esse desempenho não passou despercebido pelos investidores. Afinal, o valor das ações da Strategy disparou 97% desde o início do ano. Aliás, superou até mesmo a valorização do Bitcoin, que se manteve relativamente estável nesse período.
No Brasil, o caso que mais chamou a atenção recentemente foi o da Méliuz, que realizou a primeira compra de BTC para sua tesouraria. Agora, a empresa de cashback está prestes a alterar seu objeto social para permitir mais compras da moeda.
Os dados do BitBO também ilustram o crescente interesse institucional. Segundo a empresa, as companhias de capital aberto agora detêm coletivamente mais de 723.000 BTC, com uma avaliação total de cerca de US$ 68 bilhões.
Outros detentores expressivos de BTC incluem empresas de mineração como a Marathon Digital, a Riot Platforms e a CleanSpark.
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