Bitcoin hoje sobe e análise projeta alvo em US$ 200 mil
Um novo nome político entrou no cenário cripto. A American Bitcoin (ABTC), apoiada por Donald Trump Jr. e Eric Trump, já acumulou mais de 215 BTC — avaliados em US$ 23 milhões — desde o seu lançamento em 1º de abril.

Segundo um documento enviado à SEC no dia 6 de junho, a ABTC não é apenas uma mineradora. Trata-se de uma empresa com foco na acumulação e planos de Bitcoin de longo prazo.
A companhia opera mais de 60 mil máquinas em instalações da Hut 8. Com isso, gera mais de 10,17 EH/s de hashpower, sem possuir imóveis próprios. Em vez de vender os Bitcoins minerados, a ABTC mantém suas reservas em segurança na Coinbase Custody.
Com Eric Trump assumindo uma vaga no conselho e uma fusão com a Gryphon Digital Mining a caminho, a empresa pretende vincular sua marca diretamente ao Bitcoin.
EUA denunciam esquema de lavagem de US$ 500 milhões
Enquanto a ABTC constrói uma tese otimista, os reguladores dos EUA agiram com firmeza. O Departamento de Justiça prendeu Iurii Gugnin, fundador das empresas Evita Pay e Evita Investments, acusado de lavar mais de US$ 500 milhões por bancos americanos e plataformas cripto — principalmente com uso de Tether (USDT).
Segundo a acusação, Gugnin ajudou entidades russas sancionadas, como o Sberbank e a Rosatom, a burlar sanções internacionais. O processo inclui 22 acusações de fraude bancária, cada uma podendo gerar até 30 anos de prisão.
Nesse sentido, os promotores afirmam que ele:
- Comprou tecnologia dos EUA para empresas proibidas.
- Falsificou documentos para esconder ligações com a Rússia.
- Usou a opacidade das criptomoedas para driblar sanções.
Esse caso reforça o temor de que criptoativos estejam sendo usados para escapar da lei internacional. Apesar disso, o caráter transparente e descentralizado do Bitcoin pode mantê-lo em posição favorável junto aos reguladores.
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Mudança no Japão pode impulsionar novo rali do Bitcoin
Enquanto isso, Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, vê uma nova onda de liquidez global se formando. Segundo ele, se o Banco do Japão (BoJ) retomar o afrouxamento quantitativo (QE) na reunião dos dias 16 e 17 de junho, isso pode servir como um forte catalisador para o Bitcoin.
Sobre o tema, o Japão já sinalizou que pretende reduzir a compra de títulos em ¥400 bilhões por trimestre. No entanto, os rendimentos dos títulos de 30 anos atingiram 3,185% em maio. Com isso, autoridades podem rever a decisão.
Hayes acredita que:
- O QE pode impulsionar ativos de risco, como o BTC.
- Instituições buscarão o Bitcoin como ativo livre de risco de contraparte.
- O rali pode levar o Bitcoin até US$ 200 mil em 2025.
Anteriormente, o preço da criptomoeda subiu para US$ 112.000 após saltos nos rendimentos, indicando que investidores o veem como proteção contra a instabilidade da dívida soberana.
Análise técnica: Bitcoin hoje acima de US$ 112 mil?
Tecnicamente, o Bitcoin continua em um canal de alta no gráfico de 2 horas. Além disso, o preço está acima da média móvel exponencial de 50 períodos (US$ 107.510) e segue fazendo fundos mais altos.
Um candle de reversão altista em 9 de junho empurrou o preço acima da resistência de US$ 108.627. Agora, o ativo encara a zona de US$ 110.668.
O MACD está começando a achatar, o que pode indicar perda de força. Além disso, os candles exibem sombras superiores, sinal de hesitação do mercado. No entanto, um rompimento confirmado acima de US$ 111.000 pode liberar força para buscar US$ 112.000 e US$ 113.500.
Níveis técnicos importantes:
- Suporte: US$ 108.000 (base do canal), US$ 107.510 (EMA de 50 períodos)
- Resistência: US$ 111.000, US$ 113.500
- Ideia de trade: comprar em rompimento ou no toque da EMA com stop curto
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