Banco Central anuncia terceira fase do Drex
Drex avança com foco em crédito mais barato e acessível. BC quer reduzir juros com garantias digitais via blockchain.

Na terça-feira (10/06), durante o Febraban Tech, o Banco Central anunciou que o Drex terá uma terceira fase. Desse modo, durante o evento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o Drex será uma peça-chave para ampliar a oferta de crédito no país.
De acordo com ele, o objetivo principal é tornar o uso de garantias digitais mais simples e eficiente nos processos de empréstimos.
‘Quanto mais conseguirmos reduzir o risco percebido pelos credores e simplificar a vida de quem precisa apresentar garantias, melhores e mais planejadas serão as linhas de crédito’, declarou.
Além disso, Galípolo também deixou claro que o Drex não pretende substituir os bancos nem eliminar intermediários. Sobretudo, ele reforçou que a proposta é fortalecer a infraestrutura do sistema financeiro.
De acordo com o presidente do BC, o Drex vai permitir a automatização de processos como compra, venda e uso de ativos como garantias. Com isso, o sistema financeiro brasileiro pode se tornar mais inclusivo e adaptado aos objetivos pessoais de cada cidadão.
‘Avançar nessa direção fortalece o nosso sistema financeiro digital’, concluiu Galípolo.
Banco Central e fase 3 do Drex
Em outro painel, o secretário-executivo do BC, Rogério Antônio Lucca, explicou que a nova fase do projeto começa no segundo semestre de 2025, após a conclusão dos testes atuais.
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Atualmente, a segunda fase do Drex conta com 13 experimentos propostos por instituições financeiras. Cinco deles já focam no uso de ativos digitais como garantia de crédito.
Dessa forma, a próxima etapa será direcionada ao desenvolvimento de soluções concretas para ampliar o crédito com taxas mais justas.
‘O cliente precisa sentir segurança e facilidade. O sistema financeiro tem que resolver problemas como o alto endividamento em crédito ruim’, afirmou Lucca.
De acordo com ele, com o Drex, os bancos poderão visualizar ativos do cliente — como CDBs, imóveis e veículos — com consentimento do usuário, no estilo do open finance. Assim, isso permitirá oferecer empréstimos personalizados com juros mais baixos, ajustados ao perfil de pagamento de cada pessoa.
Para o BC, o desafio agora é sair da conversa puramente tecnológica e focar no impacto direto para o cidadão. ‘O discurso hoje é claro: reduzir o custo do crédito no Brasil’, disse Lucca.
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