Bitcoin hoje (12/06): preço pode voltar a US$ 110.000?
A tese do Bitcoin hoje (BTC) como ativo de reserva estratégica voltou a ganhar força. A Evertz Pharma GmbH, empresa alemã de cosméticos naturais, chamou atenção nesta semana ao anunciar a compra de mais 100 unidades da criptomoeda.

A narrativa do Bitcoin hoje (BTC) como um ativo de reserva estratégica ganhou ainda mais força. A Evertz Pharma GmbH, uma empresa alemã de cosméticos naturais premium, virou manchete nesta semana após anunciar uma decisão ousada de tesouraria: a aquisição adicional de 100 BTC em maio de 2025, avaliados em aproximadamente US$ 10,8 milhões (€10 milhões).
Com isso, a companhia eleva significativamente suas reservas em Bitcoin. Além disso, torna-se a primeira empresa da Alemanha a adotar formalmente uma estratégia de tesouraria com o ativo.
Os executivos reforçaram o compromisso de longo prazo. Dominik Evertz, diretor-geral, afirmou que o BTC combina com a visão de futuro da empresa. Já Tobias Evertz, CFO, garantiu que parte dos lucros seguirá sendo alocada na criptomoeda.
Acordo com a China pode impulsionar o Bitcoin hoje
Essa decisão fortalece a saúde financeira da empresa. Mais do que isso, sinaliza o aumento da confiança corporativa no Bitcoin em toda a Europa. Nesse sentido, o movimento acompanha uma tendência global.
Cada vez mais empresas enxergam o Bitcoin como uma forma de proteção contra a inflação, transformando-o numa espécie de ouro digital. Além disso, o aumento de BTC em reservas de longo prazo ajuda a sustentar o preço do ativo.
O Bitcoin também pode se beneficiar de uma melhora do cenário geopolítico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou pelo Truth Social que um aguardado acordo comercial com a China foi finalizado.
Agora, falta apenas a aprovação do presidente Xi Jinping. O pacto prevê a redução de tarifas de exportação e foi confirmado por autoridades comerciais dos dois países.
Com a notícia, o par BTC/USD disparou para US$ 110.300 antes de recuar para US$ 107.150. A alta veio após meses de instabilidade causados pelas ameaças anteriores de Trump, que chegaram a derrubar o BTC para US$ 74.434.
O fim do impasse reduziu os riscos macroeconômicos. Isso melhorou o sentimento nos mercados de ações e criptoativos.
Analistas acreditam que a menor tensão comercial pode abrir caminho para o Bitcoin retomar — e até superar — suas máximas históricas. Especialmente se o cenário global seguir mais estável.
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Bitcoin segura suporte técnico mesmo com inflação no radar
Apesar de ter caído 2,4% nas últimas 24 horas, o Bitcoin mantém um suporte técnico importante. O ativo é negociado próximo de US$ 107.00, apoiado por uma confluência de indicadores no gráfico de duas horas: a média móvel exponencial de 50 períodos, a linha de tendência de alta e o nível de retração de 0,618 de Fibonacci.
No entanto, o padrão dos candles mostra indecisão, com resistência forte em US$ 109.355 e US$ 110.574. O MACD virou para baixa, com um afastamento crescente entre as linhas — o que sugere enfraquecimento.
Ainda assim, os compradores seguem com chance. Se o BTC voltar a ser negociado acima de US$ 108.100, uma nova recuperação pode ocorrer.
Especialista destaca consolidação, fluxo institucional e possíveis cenários
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o Bitcoin vive uma fase de consolidação. O ativo tem oscilado entre US$ 107.000 e US$ 110.000 nas últimas 24 horas. Esse movimento acontece em meio a um cenário macroeconômico mais favorável aos ativos de risco.
Segundo Prado, o fluxo consistente de aportes em ETFs da criptomoeda — que já somam mais de US$ 431 milhões por dia — reforça o apetite institucional. Com isso, o ativo se consolida como uma reserva de valor legítima dentro do mercado corporativo global.
Além disso, os dados de inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos aumentam as chances de cortes de juros ainda em 2025. Essa possibilidade sustenta o otimismo atual dos investidores.
Do ponto de vista técnico, Prado destaca que o BTC mantém uma estrutura altista sólida. O suporte em US$ 105.000 segue firme, enquanto os indicadores RSI e MACD ainda não indicam reversão.
Por fim, ele aponta dois cenários possíveis. Se o Bitcoin romper com consistência a zona dos US$ 112.000, o preço pode subir até a faixa de US$ 115.000 a US$ 120.000. Por outro lado, caso perca o suporte, o ativo pode buscar a região entre US$ 97.000 e US$ 100.000, onde há forte demanda.
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