Circle anuncia parceria para levar USDC a 280 bancos e fintechs no Brasil
A integração do USDC com 280 bancos no Brasil vai viabilizar contas globais com stablecoins e Pix internacional.

A Circle, emissora da stablecoin e criptomoeda USDC, anunciou, na quarta-feira (11/06), durante o Febraban Tech, uma aliança estratégica com a Matera para expandir o uso do USDC no Brasil.
De acordo com a empresa, a parceria vai permitir que mais de 280 instituições financeiras intregem o USDC. Assim, entre elas estão C6, Cielo, XP, PagBank e Claro, que já são clientes da Matera. Com isso, os clientes dessas empresas poderão abrir contas globais com stablecoin de forma simples, direto pelo app do banco.
Carlos Netto, CEO da Matera, destacou que a ideia é democratizar o acesso às stablecoins. ‘Queremos levar o USDC para quem nunca mexeu com cripto, mas deseja ter uma conta em dólar. É uma solução para as massas’, afirmou.
Além disso, a integração elimina a necessidade das instituições montarem estruturas no exterior. Dessa forma, os bancos poderão oferecer operações em dólar sem sair do Brasil, com custos menores e sem IOF.
‘Com um clique, o cliente abre uma conta global, sem precisar ter dinheiro parado. A estrutura já existe, e qualquer banco pode ativar isso’, explicou Netto.
Circle expande criptomoeda USDC no Brasil
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Leia também: Stablecoins: O Que São e Qual o Seu Papel no Mundo Cripto
De acordo com ele, o sistema poderá ser vinculado a um cartão Visa internacional, integrando USDC , BRL e USD em uma única plataforma.
Ademais, o anúncio destaca que o Digital Twin da Matera atua como ponte entre moedas. A plataforma possibilita o uso simultâneo de BRL, USD e USDC em tempo real, sem exigir novos investimentos em tecnologia por parte das instituições financeiras.
Daniel Mangabeira, vice-presidente da Circle no Brasil, vê a iniciativa como um passo firme na digitalização da economia global. ‘Com o USDC, pagamentos internacionais ficam simples, seguros e acessíveis. E isso chega agora à estrutura bancária tradicional’, afirmou.
De acordo com o comunicado, outro destaque da parceria é a integração com o Pix, que passa a se conectar com liquidez internacional. Assim, pagamentos internacionais poderão ocorrer com liquidação instantânea e baixo custo, algo inédito no país.
Netto finalizou com uma visão otimista: ‘Estamos criando uma nova camada de infraestrutura financeira. A interoperabilidade entre stablecoins e moeda local entrou de vez no sistema bancário. Isso muda o jogo para quem quer atuar globalmente’.
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